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O hebraico (עברית, ivrit/ibrit) ou hebreu é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas. A Bíblia original, a Torá, que os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, há cerca de 3,300 anos, foi redigida no hebraico dito "clássico". Embora hoje em dia seja uma escrita foneticamente impronunciável, devido à inexistência de vogais no alfabeto hebraico clássico, os judeus têm-na sempre chamado de (לשון הקודש), Lashon ha'Kodesh ("A Língua Sagrada") já que muitos acreditam ter sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da destruição de Jerusalém pelos babilônios em 587 a.C. [2], o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico, tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do Mishná (parte do Talmud) como também no comércio.
O hebraico renasceu como língua falada durante o final do século XIX e começo do século XX como o hebraico moderno, adotando alguns elementos dos idiomas árabe, ladino (língua dos judeus sefarditas), iídiche (língua dos judeus oriundos da Europa), e outras línguas que acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado de Israel (Medinat Israel), do qual é a língua oficial primária.